Fonte: Atena Editora - https://www.atenaeditora.com.br/blog/dicas-para-voce-produzir-uma-pesquisa-de-qualidade/
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12,45% | Medicine and Dentistry
12,11% | Agricultural and Biological Sciences
10,43% | Engineering
06,18% | Biochemistry, Genetics and Molecular Biology
05,89% | Computer Science
05,83% | Environmental Science
05,57% | Materials Science
04,68% | Earth and Planetary Sciences
04,60% | Mathematics
04,46% | Chemical Engineering
Um artigo científico é um tipo de texto acadêmico onde você escreve a sua pesquisa de forma estruturada. O artigo científico é o produto da sua pós-graduação deixado como legado para a ciência. Se não publicar o seu trabalho, você pode não conseguir o seu título de doutorado ou mestrado.
Você que é
mestrando(a) ou doutorando(a), frequentemente se sente cobrado ou cobrada a
publicar artigos científicos e não entende o porquê disso? Continue lendo esse
post, onde vou te mostrar todos os lados desse mercado de publicação.
Um artigo
científico é um tipo de texto acadêmico onde você irá escrever o que foi feito
na sua pesquisa.
Para isso, é
preciso ter um título, que dará ao leitor o entendimento sobre de que o seu
artigo se trata.
Depois é preciso
escrever quais foram as pessoas que fizeram parte dessa pesquisa.
A próxima seção
que deve ser escrita é o resumo. O ideal é escrever o resumo depois que
finalizar o artigo, pois você terá uma visão ampla do trabalho.
No resumo é
preciso escrever uma breve introdução apresentando o problema que a pesquisa
resolve, depois qual foi o objetivo geral do trabalho, quais métodos usou, os
principais resultados e a conclusão que na verdade é uma resposta ao objetivo.
A próxima seção
do artigo é a introdução, que deve ser entre uma e duas páginas. Nesta seção
você deve descrever qual é o problema que a sua pesquisa resolve e o impacto
que ele tem. Por que esse problema precisa ser estudado? O que falta de estudos
nessa área? Qual o propósito da sua pesquisa? Finalize a introdução com o objetivo,
ou seja, qual a pretensão em realizar essa pesquisa.
A próxima seção
é a metodologia onde é preciso descrever exatamente tudo que foi feito para
alcançar os resultados da pesquisa.
Se a revista
permitir, escreva a seção de resultados e discussão de forma conjunta, não
esqueça de comparar o seu resultado com outros estudos.
Por fim, escreva
a conclusão, que não precisa ser longa e deve conter uma resposta ao objetivo e
perspectivas do trabalho.
Na sequência vem
referências, agradecimentos, onde você agradece as agências de fomento e/ou
pesquisadores que ajudaram no projeto, mas que foi uma ajuda que não justificou
ele entrar como autor, por exemplo, quando apenas emprestou o equipamento e não
ajudou na escrita do artigo.
Algumas revistas
pedem a seção de contribuições dos autores, onde é necessário escrever as
iniciais de cada autor e exatamente o que ele fez no artigo.
Essa é uma excelente forma de justificar o número de autores no trabalho. Ou seja, só deve entrar, quem realmente ajudou.
Aqui vou abrir
um parêntese para compartilhar algo interessante que aconteceu comigo, para que
você entenda a minha opinião sobre esse ponto.
Como você deve
saber, eu fiz um ano do meu doutorado nos Estados Unidos e lá eu aprendi com o
meu supervisor, que a ordem dos autores deve ser definida pela ordem de quem
mais escreveu no texto.
Para você ter
uma ideia, a gente contava o número de palavras que cada autor tinha escrito
para definir quem seria o autor principal.
Eu acho essa
forma fantástica, simplesmente porque é uma estratégia justa e correta. A gente
aprende nas disciplinas de metodologia científica na pós-graduação, que só deve
entrar no artigo, quem ajudou no processo de escrita.
Infelizmente,
aqui no Brasil, não é feito exatamente dessa forma. Normalmente quem define a
autoria do artigo e em que ordem os autores serão alocados, é o orientador. O
que nem sempre é justo, pois acontece de pessoas que não ajudaram efetivamente
na escrita do trabalho, entrarem como autor. Fecha parêntese.
Outra dúvida
comum dos alunos é se a posição de primeiro autor, pode ser compartilhada por
um segundo e quiçá um terceiro autor que igualmente colaborou no processo de
escrita.
Pode sim, para
tal, você coloca um asterisco no nome desses autores e escreve a seguinte
sentença: ” *These authors contributed equally to this work.”
Se esse é o
primeiro artigo que você vai escrever, pode ficar pensando… quantas páginas um
artigo deve ter?
Meus alunos sempre
me perguntam isso.
Não existe um
número limite de páginas.
Tradicionalmente
os artigos são bem sucintos e diretos, ou seja, contam a história que deve ser
dita e acabou.
Quando a revista
diagrama o seu artigo, aquele manuscrito que tinha por exemplo, 35 páginas, só
fica com 17.
Porque eles
colocam no formato, usam fonte de letra menor e etc.
Agora uma coisa
que é preciso ficar atento(a) é nas normas da revista… cada revista tem uma
norma específica e alguns periódicos (=revista) limitam o número de páginas do
artigo, por isso, nunca escreva, sem olhar as intruções da revista que pretende
submeter, para já fazer tudo nas normas e não ter dor de cabeça e trabalho
dobrado depois.
Se você é
aquele(a) aluno(a) que já está mega cansado(a), com tudo dando errado, pensando
em desistir, com certeza se faz essa pergunta todo dia.
Primeiro eu
digo: força na peruca, pede ajuda aos universitários e vamos lá, juntos somos
mais fortes. Aguente firme que jajá passa, no final dá tudo certo e só sobram
as boas recordações.
Agora
respondendo a pergunta: Se você não publicar a sua pesquisa, que tanto deu
trabalho para ser executada, dificilmente alguém saberá que esse estudo foi
feito.
Consequentemente
ninguém usará a sua descoberta como base para futuras pesquisas e assim você
não terá contribuído para construção de conhecimento que gera produtos para a
sociedade.
Percebe a
importância que o seu estudo tem?
O conhecimento
científico é como se fosse um quebra-cabeça, você junta uma peça dali, outra
daqui e chega a um produto diferente.
Imagine o que
seria de nós, se os pesquisadores não trabalhassem incansavelmente pelo
desenvolvimento de vacinas que garantem a nossa sobrevivência?
Estaríamos
mortos.
E sempre tem
artigo novo sobre algum tipo de vacina.
Esse é o lado
bonito de publicar um artigo, disseminar as descobertas científicas.
Mas tem o outro
lado…
Aqui no Brasil,
você só defende o doutorado, se tiver artigo publicado. Essa não é uma
realidade em todos os países do mundo.
E quando essa
exigência existe, não há a métrica do qualis, que é uma medida inventada pelo
Brasil, mas que facilmente poderia ser resolvida pelo fator de impacto, como se
faz no resto do mundo.
Além da
contribuição para a ciência e obrigatoriedade pelo programa de pós-graduação,
seu (sua) orientador(a), fica toda hora te cobrando o artigo. E sabe por quê?
Porque ele só
orienta no programa de pós-graduação e aprova projetos de pesquisa para arrecadar
fundos e manter o grupo de pesquisa se mantiver a produtividade, que é medida
atualmente pelo número de artigos que ele tem com o aluno.
Antigamente a
métrica era baseada em número de publicações, foi aí que cresceram as parcerias
entre os diferentes grupos de pesquisas e instituições e o aluno nem sempre era
lembrado nos artigos.
Além disso, o
programa só sobe de conceito/nota na CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior), se tiver alta produtividade e internacionalização (quando
há intercâmbio entre alunos de diversos países).
Quanto maior a
nota do programa, mais recurso ele recebe para investir em pesquisa.
Percebe como
esse é um círculo vicioso e que cada um de nós é uma pedra nesse dominó?
No final das
contas, todos precisam uns dos outros, por isso a relação poderia ser mais
saudável. Ao invés de ser tão baseada em cobrança, que só adoece e desestimula
o aluno. E isso muitas vezes acontece, porque o aluno não entende as razões que
estão envolvidas naquela cobrança absurda e na importância de publicar o seu
trabalho.
Claro que quanto
mais publicação você tiver, isso pode aumentar as suas chances em futuras
oportunidades em um concurso, por exemplo, mas não é só isso.
Antes do seu
currículo ser avaliado, é preciso passar em uma prova escrita … se você tiver
muitos artigos, talvez nem todos sejam pontuados, a depender do barema, ou
talvez nem chegue na etapa de análise de currículo.
Por isso, é
preciso entender como o sistema funciona e traçar suas próprias estratégias.
Dessa forma, você consegue caminhar menos estressado(a) e mais consciente nesse
meio da pós-graduação.
Grande parte das
revistas de maior fator de impacto, ou seja, aquelas que são mais citadas e de
maior renome são internacionais.
Os melhores
resultados da ciência são publicados nessas revistas.
Porque a língua
internacional da ciência é inglês.
Por isso que
existe essa pressão para que se publique em inglês.
Inclusive muitas
revistas brasileiras já estão incentivando a publicação em inglês dos artigos
científicos, como uma forma de aumentar a visibilidade dos trabalhos publicados
aqui.
Mas visibilidade
para quem?
O fato dos
artigos serem publicados em inglês limita o público de leitores.
Para a gente ter
ideia, muitos pesquisadores tem dificuldade com a língua, imagine se um leigo,
como nossos pais ou avós, irão ter acesso a esses trabalhos?
Dificilmente
esses trabalhos são de acesso da população. Até porque em muitos casos são publicados
e mantidos em bases de dados pagas que limitam o acesso.
Sem contar que
alguns desses artigos, para não dizer a maioria, são publicados em revistas que
cobram valores altíssimos.
Por isso que
logo no início desse post, chamei essa prática de mercado de publicações, onde
só as grandes editoras ganham.
Pois os autores
pagam para publicar, esse dinheiro pode vir de projetos ou do bolso dos
pesquisadores.
Os avaliadores
(também chamados de revisores ou referees) são voluntários, que não recebem
nada por isso. Apenas um e-mail de agradecimento que serve de comprovante que
você atuou como revisor(a) e que pode ser pontuado no currículo.
Essa prática de
pagar para publicar limita grupos de pesquisa pequenos com poucos recursos.
Execute sua
pesquisa, publique o trabalho na melhor revista que você conseguir. Faça isso
dentro de um planejamento próprio, saiba quantos artigos você precisa para
atingir os seus objetivos e trace uma estratégia.
Lembre-se que o
processo de uma publicação é demorado, então é importante estabelecer
parcerias, inclusive com seus colegas da pós-graduação, para fazer isso fluir
de forma mais rápida e efetiva.
Usufrua de tudo
que você puder na pós-graduação, que por mais que seja um momento difícil, ele
não volta.
Ignore o que for
de negativo e plante todos os frutos que você precisa colher no futuro.
E lembre-se,
estou sempre aqui para ajudar na escrita dos seus artigos =)
Repost de Blog.SejaPhD.com | Dra. paula Menezes | http://blog.sejaphd.com/por-que-publicar-um-artigo-cientifico/
Meu primeiro contato com a Biblioteca da ESALQ ocorreu há mais de meio século, no longínquo ano de 1958 quando estudante do segundo ano do Curso de Agronomia. Naquela época a Biblioteca ocupava grande parte do segundo andar do Prédio Principal e estava organizada em dois ambientes: a sala de leitura e o depósito do acervo. Entre esses dois ambientes um sisudo Sr. Arruda, o auxiliar de bibliotecário que atendia os raros alunos consulentes, passando-lhes uma ficha para ser preenchida com os dados da obra solicitada.
Meio deslumbrado e um tanto embasbacado nessa primeira vez que adentrava uma biblioteca e biblioteca da USP, pergunto:
_O que faço com essa papeleta? A resposta veio rápida e em tom de advertência:
_lsso não é papeleta! É uma Requisição de Material Bibliográfico! O senhor vai até aqueles fichários e lá procura as informações sobre a obra que está procurando, preenche a requisição e depois a entrega-me de volta, entendeu?
_Sim senhor! Respondi, meio gaguejante.
A partir daí o deslumbramento inicial foi desvanecendo a medida que remexia as pequenas fichas com nomes dos autores, títulos das obras, algumas outras informações e uns tantos números cuja utilidade não tinha a menor ideia. Encontrado o livro, preenchida a tal Requisição, voltamos ao bibliotecário sisudo que, aliás, tinha um insólito apelido: "Dezóito". Tirando os olhos do jornal e me olhando por cima do aro dos óculos, pegou a requisição, conferiu o preenchimento e depositou-a numa caixa sobre a mesa, dizendo:
_O senhor pode passar amanhã, nesse mesmo horário, pegar o livro para consultá-lo aqui na sala de leitura. Material bibliográfico do acervo só sai da biblioteca com requisição assinada por professor catedrático, entendeu?
_Sim senhor, entendi! Boa tarde.
Desci a majestosa escadaria em mármore fazendo a mim mesmo uma solene promessa de nunca mais voltar à biblioteca da ESALQ durante todo o restante do curso.
Relembrando esse fato, hoje sinto imensa satisfação ao entrar na Biblioteca Central da ESALQ e bem perceber as gigantescas mudanças ocorridas. Mais do que isso, perceber também que a equipe hoje gestora desse complexo instrumento de aquisição do saber acha-se sólida e profundamente preparada para enfrentar os desafios do avançar da modernidade tecnológica e da acelerada mudança nos paradigmas de acesso à informação. Parabéns a toda equipe de dedicados e eficientes funcionários e estagiários da meritória Biblioteca Central da ESALQ.
Eu recomendo!
Prof. Luiz Geraldo Mialhe
Luiz Geraldo Mialhe é Engenheiro Agrônomo, Professor Titular aposentado do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da USP, Piracicaba, São Paulo, é autor dos livros:
Durante o mês de novembro de 2021, a Divisão de Biblioteca promoverá encontros online para capacitação em "Mendeley" para docentes, alunos e funcionários.
O Mendeley é um gestor de referência gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos (citações e referências) de acordo com normas nacionais e internacionais, possuindo mais de 8.000 estilos de referências, incluindo ABNT.
Confira a agenda e faça sua inscrição em bit.ly/inscricao-mendeley.
Indicamos também materiais de apoio ao pesquisador:
Ficou com dúvida? Fale conosco: referencia.esalq@usp.br.
Você sabia que a Microsoft disponibiliza acesso gratuito ao Office 365 assim como a um drive remoto de 1Tb.
Para ter acesso a esses benefícios, basta efetuar o cadastramento indicando o e-mail da usp (@usp.br) no seguinte site:
Office 365 Education
Lembrando que somente a versão online está disponível gratuitamente.
A versão para download e instalação é paga e por assinatura anual e a Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/USP não possui contrato com a Microsoft para essa versão.
A STI oferece gratuitamente os Aplicativos do Gsuite USP, através da conta de e-mail da USP, tais como, Documentos, Planilhas, Apresentações, Drive entre outros.
Nossas bibliotecas são referência em praticamente todas as áreas do conhecimento e preservam, há décadas, a produção intelectual da nossa universidade. Também inspiraram e nortearam a criação de muitos sistemas de bibliotecas universitárias em todo Brasil.
Seu papel ao longo da história tem se mantido, ainda que seus fluxos e processos estejam em constante evolução, acompanhando o desenvolvimento da sociedade. O foco no acervo e no acúmulo de conhecimento, já reconhecido, tem se aprimorado e cada vez mais se encontra alinhado às necessidades informacionais da sua comunidade, tornando as bibliotecas um organismo vivo no ecossistema da comunicação acadêmico-científica.
A tecnologia dos serviços de descoberta e o uso otimizados de ferramentas e sistemas de informação apoiam docentes e alunos, economizando tempo e recursos no aprendizado e no desenvolvimento da pesquisa e da inovação.
Iniciativas de estímulo à integração das bibliotecas com os programas pedagógicos, linhas de pesquisa e programas de pós-graduação, são necessárias para o planejamento de soluções que atendam tais demandas. Além disso, o novo papel das bibliotecas implica em que nossas ações estejam alinhadas à Agenda 2030 e seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Uma delas é que bibliotecas sejam líderes no movimento do acesso aberto, colaborando e apoiando a construção de repositórios que não somente sejam direcionados à comunidade acadêmica, mas à sociedade em geral.
É imperativo mostrar a produção da USP além dos muros, apresentando seus resultados, que já estão colaborando no cumprimento dos ODS, além de reforçar o diálogo que possibilite entender as demandas das comunidades.
Assim, fica evidente que as bibliotecas da USP são muito mais do que suas coleções e se constituem em um patrimônio inestimável da sociedade. Podem, num curto espaço de tempo, voltar a ocupar o espaço de liderança no cenário nacional e, em conjunto com outros órgãos da Universidade, fortalecer, dentre outras ações estratégicas, as iniciativas relacionadas à Ciência Aberta.
*Adriana Ferrari é Chefe Técnica da Biblioteca Florestan Fernandes | USP/FFLCH.
**Marcia Saad é Chefe Técnica da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ.
Mudar de cômodo já é o bastante, mas os especialistas também recomendam ir “um passo além” estudando ao ar livre |
1. Entenda sua pesquisa e seus objetivos
Meio óbvio, mas não a toa a número um. O mais importante de todos é entender o que está sendo feito, qual o impacto e o que você quer alcançar ao estudar determinado assunto e seus objetivos nessa caminhada.
É impressionante o número de pesquisadores que não sabem dizer com precisão qual sua pesquisa no momento. De fato, se a pessoa precisa consultar o orientador ou orientadora com frequência para assuntos simples sobre a pesquisa é sinal de que ainda não tem domínio o suficiente para dizer que a entendeu. Observe se você consegue explicar em poucas palavras o que está pesquisando para um leigo. Se sim, é provável que você tenha bem claro o que é sua pesquisa.
2. Tenha sempre uma pergunta em mente
O que move a pesquisa são as perguntas. Elas nos guiam e são o motivo pelo qual você começou a investigar um problema. Ter sempre uma pergunta em mente a ser respondida é uma ótima estratégia para manter sua pesquisa sempre em frente e também para não dispersar ao longo da jornada.
3. Divida seu objetivo principal em subetapas
Esta é uma dica que reúne elementos do primeiro e segundo tópico. De certo, dividir seu objetivo em várias perguntas é uma maneira muito eficiente de aumentar sua percepção de progresso e consequentemente sua motivação, organizar seu conteúdo a ser publicado e acelerar em direção à conclusão do trabalho.
Por exemplo, se o seu objetivo de pesquisa é responder se um tratamento é melhor que um controle, então você pode dividir esse macro em subetapas como:
Veja como que a simples lista das etapas já dá nos dá uma satisfação de termos uma jornada muito bem definida e cada etapa completada é uma motivação extra para continuar.
4. Lide com uma coisa de cada vez
Ao dividir seu objetivo em subetapas como mencionado acima é normal querermos chegar logo no final e com isso atropelar etapas ou querer abraçar o mundo e fazer várias coisas ao mesmo tempo. Além disso, querer fazer várias coisas ao mesmo tempo é sinal de que talvez seu objetivo não esteja muito claro para você ou que seu caminho não está bem definido.
Porém, não podemos confundir exploração com falta de foco. É comum no início de uma pesquisa termos várias frentes de exploração e materiais de leitura, mas tudo deve ser em prol do compreendimento da pesquisa para que suas etapas sejam bem definidas. Ademais, imprevistos provavelmente irão ocorrer e ao lidar com várias coisas ao mesmo tempo pode ser prejudicial para tentar solucionar um eventual problema.
5. Reserve um tempo para leitura e atualização
A leitura é fundamental no início da pesquisa pois familiariza com o problema e ajuda a ter ideias baseado no que já foi feito. Além disso, o hábito da leitura é diretamente relacionado com uma escrita melhor.
Mesmo após traçar seu objetivo e começar a pesquisa de fato, manter o hábito da leitura e procurar atualização sobre pesquisas em sua área é de extrema importância para que sua pesquisa se mantenha relevante ou até mesmo para evitar um possível plágio quando duas pessoas pesquisam o mesmo problema.
Para isso, recomendamos o Google Acadêmico e o ArXiv para procurar pelas palavras chaves relevantes à sua pesquisa e se manter em dia.
6. Trabalhe com autonomia
A dependência em excesso da orientadora ou orientador pode ser prejudicial para o andamento da pesquisa e também para sua motivação.
Ainda mais, ao tratar a pesquisa como sua propriedade intelectual e sentir que realmente está contribuindo para o desenvolvimento da mesma é percebido um aumento razoável de motivação e facilidade de desenvolvimento de pesquisa e escrita. Não importa o nível de pesquisa, se é um TCC, dissertação, tese ou artigo, nem se está na graduação, mestrado ou doutorado; deve-se ter em mente que o trabalho é seu e você é também uma contribuição muito importante para o seu sucesso.
7. Peça ajuda e converse sobre sua pesquisa
Ao se ver bloqueado em algum momento por algo que lhe impeça de seguir adiante em sua pesquisa não hesite em pedir ajuda. Não precisa ser necessariamente de sua orientação, mas uma simples conversa com seus colegas pode lhe esclarecer muito apenas por falar em voz alta.
Além disso, quando tiver a oportunidade converse sobre sua pesquisa. Mostre-a para amigos, colegas e familiares. Isso irá fortalecer ainda mais seu vínculo sadio com ela e manter um laço social importante para não deixar sua motivação cair ao longo da jornada.
Fonte: SOS Estatística: https://sosestatistica.com.br/7-dicas-para-melhorar-sua-pesquisa-e-escrita-academica/
Os materiais emprestados poderão ser renovados de forma on-line por três vezes consecutivas, após a data de 04.10.2021, desde que o item não esteja atrasado ou reservado para outro usuário, antes de sua efetiva devolução ou renovação no Balcão da Biblioteca.
Em virtude da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação de pandemia, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail com a Biblioteca (biblioteca.esalq@usp.br), caso tenham dúvidas.
Em virtude da mudança do acervo, para novas instalações, a Biblioteca do Departamento de Economia, Administração e Sociologia estará fechada ao público até outubro de 2021.
Neste período, o acervo continuará disponível aos usuários por meio de agendamento no site da biblioteca.
Ressaltamos que os empréstimos/devoluções devem ser realizados exclusivamente na Biblioteca Central.
Existem competências obrigatórias para profissionais de qualquer área e o domínio do português é uma delas. Ainda assim, erros e dúvidas quanto ao uso correto da língua é uma constante, tanto nas relações pessoais quanto no mundo corporativo.
Erros frequentes refletem problemas na educação de base do brasileiro e muitas pessoas acabam ingressando no mercado de trabalho ou iniciando estudos para concursos públicos com muitas dúvidas.