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quinta-feira, 10 de março de 2022

Uma história de conquistas, parcerias e gratidão


 

Prestes a se aposentar, professor José Vicente Caixeta Filho lança dois novos projetos.

Depois de 33 anos de dedicação à docência na Esalq, em 2022 chega o ano de aposentadoria do professor José Vicente Caixeta Filho, o “Professor Caixeta”. 

Ex-diretor da Esalq na gestão 2011-2014, Caixeta é reconhecido nacional e internacionalmente por suas contribuições na área de logística agroindustrial, sendo o criador e coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial – ESALQ-LOG. 

Agora, ao completar 60 anos, Caixeta prepara a aposentadoria e se dedica a novos projetos: o primeiro é um livro, intitulado “E aí, professor Caixeta? Melhores Momentos” onde partilha sessenta marcos destes 60 anos de vida muita bem vivida. São registros emocionantes de sua história pessoal e de sua trajetória profissional que foram postados no decorrer de 2021 em seus perfis nas redes sociais, e que, agora reunidos, dão lugar a um livro resgatando os principais fatos desta caminhada. A obra tem patrocínio do grupo Esalq-Log. 

Com lançamento agendado para uma live a ser realizada no dia 16 de março, a partir das 19h30, a obra tem, também, um fim filantrópico: todos os honorários relativos aos direitos autorais obtidos com a comercialização da obra serão revertidos para os projetos sociais de uma entidade beneficente da cidade de Piracicaba, que será anunciada durante a live de lançamento. 

Mas as novidades não param por aí: além do lançamento do livro, nasce também um talk show onde Caixeta conversa com pessoas que passaram por sua trajetória e que têm histórias de vida inspiradoras para compartilhar. Trata-se do “E Aí? Toc Xou”, produção para plataformas digitais com periodicidade semanal, e da qual a primeira temporada estreia logo após o lançamento do livro. 

Vale ressaltar que as inscrições para assistir a live e participar de ambos os lançamentos é gratuita. Basta acessar o link https://bit.ly/professorcaixeta-convite e preencher o formulário online para garantir a participação. 


SERVIÇO: 

Lançamentos do livro “E aí, professor Caixeta?” e do talk show “E aí? Toc Xou” 

Dia 16 de março, 19h30, online e ao vivo 

Informações e inscrições gratuitas pelo

https://bit.ly/professorcaixeta-convite  

segunda-feira, 7 de março de 2022

Ingressantes em Engenharia Agronômica: Qual é o mal em lhes querer bem?

Divulgação

Por Prof. Evaristo Marzabal Neves


Qual é o mal em lhes mostrar que fazer o bem faz bem?

Qual o mal em lhes conscientizar que o tempo é o recurso mais escasso, perecível, bem mais valioso de nossas vidas e que saber administrá-lo com sabedoria é uma arte?

Qual o mal em alertá-los que a saúde é seu maior patrimônio e que é fundamental conservá-la de forma sadia no caminhar universitário?

Qual é o mal em afirmar que seu maior desafio é estabelecer mecanismos de autocontrole para que não se desvie em sua trajetória acadêmica?

Qual é o mal em orientá-los para a busca de seu autoconhecimento, indispensável para seu autocontrole e saúde mental, fundamental para “brecar” as ansiedades, os estresses e diminuir as possibilidades de depressão?

Qual o mal em convidá-los a participar e se envolver com ações sociais, de responsabilidade socioambiental e de solidariedade, destinando parte de seu tempo ao próximo e à natureza? É conscientizá-lo de que “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana” (F. Kafka), ou “Nosso objetivo, principalmente nesta vida, é ajudar o próximo. E, se você não pode ajudá-lo, pelo menos tente não machucá-lo” (Dalai Lama).

Qual o mal em solicitar que tenham uma agenda e que através desta vivam o presente planejando o futuro, na busca da otimização (máxima redução) dos custos da informação e comunicação? Palavra-chave na sua formação acadêmica é PLANEJAMENTO e, saiba que: “Só planeja bem, aquele que bem conhece” (E.M.Neves)

Qual é o mal em conscientizá-los de suas responsabilidades diante da sociedade paulista que lhes fornece um ensino gratuito, privilegiado, elitizado e ainda oferece restaurante universitário com refeição subsidiada, salas de informática e acesso à internet/provedor de graça, atendimento médico, odontológico e psicológico no Campus, intercâmbios em outros países, praça esportiva no Campus, bibliotecas, auxílios alimentação, moradia, transporte e livro, curso de inglês gratuito e bolsas de apoio e de permanência, nestes três últimos, seleção com base em critérios acadêmicos e/ou socioeconômicos, e, da sociedade brasileira (alguns terão bolsas CNPq, Capes, Sesu/MEC, de intercâmbio, de permanência e outras) quando muitos que aspiram suas posições universitárias, principalmente os mais carentes socialmente, ficam a margem da gratuidade do processo de ascensão social e formação educacional universitária pública?

Vocês já imaginaram qual sua mensalidade paga pela sociedade?

Por favor, se conscientizem. Diante de uma realidade acadêmica em que há uma exagerada proteção em blindagem/redoma é o caso da sociedade que o mantem perguntar: enquanto estudante, que tipo de retorno socioambiental pode oferecer?

Por favor, se transformem de saída em “Filhos DE Luiz de Queiroz” e não meros “Filhos da Luiz de Queiroz”.

Se vocês se omitem, negligenciam, desperdiçam ou ironizam as facilidades e oportunidades oferecidas de “mão beijada” e com alto custo social, e simplesmente dizem “que se danem”, poderá haver um dia, apoiada no ditado “aqui se faz, aqui se paga”, em que numa pior na vida, ao pedir socorro ou auxilio a esta sociedade, que você desprezou e humilhou, poderá receber um “do que está reclamando?”, ou melhor: “você que se dane, seu ingrato”. Gostaria que acontecesse com você?


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Obs. Para leitura e reflexão do ingressante em Engenharia Agronômica – Disciplina: Vida Universitária e Cidadania - após leitura e reflexão de: Filho DA Luiz de Queiroz e Filho DE Luiz de Queiroz: São sinônimos?

Complementando para reflexão: De John Kennedy: Não pergunte o que o seu país pode fazer por você; Pergunte o que você pode fazer por seu país.  Para o autêntico Filho DE Luiz de Queiroz, vale: Não pergunte o que a ESALQ pode fazer por você (já faz muito). Pergunte o que você pode fazer pela ESALQ (como retorno para sua grandeza, compartilhando problemas, cooperando e ajudando nas soluções). Não se omita.

Nesta direção lembrando Olavo Bilac: Ame com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança! Não verás nenhum país como este! Para o genuíno Filho DE Luiz de Queiroz: Ame com fé, dedicação, empenho e orgulho a escola que escolheste. Jovem ingressante! Não verás no Brasil nenhum ensino como este.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022


 

A partir de 03 de março de 2022, a Divisão de Biblioteca da Esalq retomará suas atividades presenciais de atendimento, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h. 

Reiteramos ao usuário a obrigatoriedade do uso de máscara durante a sua permanência na biblioteca, conforme Decreto Estadual 64.959, de 04 de maio de 2020, bem como, o cumprimento dos protocolos sanitários definidos pela Reitoria da USP para evitar a transmissão do coronavirus.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

24 dicas de livros disponíveis na plataforma CAB eBooks

 


Selecionamos 24 ebooks sobre agricultura e ciências da vida aplicadas da CAB International. Acesse www.cabi.org/cabebooks/ e descubra muito mais títulos interessantes: 

  1. Applied crop physiology: understanding the fundamentals of grain crop management
  2. Sweet cherries
  3. Hydroponics and protected cultivation: a practical guide
  4. Guava: botany, production and uses
  5. Nutrition and feeding of organic cattle
  6. Molecular breeding in wheat, maize and sorghum: strategies for improving abiotic stress tolerance and yield
  7. Crop pollination by bees, V.1: Evolution, ecology, conservation, and management
  8. Techniques for work with plant and soil nematodes
  9. Insects as animal feed: novel ingredients for use in pet, aquaculture and livestock diets
  10. The pomegranate: botany, production and uses
  11. Diagnosing hemp and cannabis crop diseases
  12. Bridging research disciplines to advance animal welfare science: a practical guide
  13. Urban ecology: its nature and challenges
  14. Carrots and related Apiaceae crops, 2nd edition
  15. Transcriptomics in entomological research
  16. Gene flow: monitoring, modeling and mitigation
  17. Plant invasions: the role of biotic interactions
  18. Ecology of freshwater nematodes
  19. Food gardens for a changing world
  20. Cut flowers and foliages
  21. The papaya: botany, production and uses
  22. Field trials in oil palm breeding: a manual
  23. Tropical root and tuber crops: cassava, sweet potato, yams and aroids
  24. Cucurbits


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Saiba como fazer uma boa pesquisa acadêmica em 10 passos

 


O que você considera como maiores desafios na vida do estudante universitário: conciliar múltiplas tarefas, fazer trabalho em grupo sem conflitos, apresentar seminário ou entregar uma pesquisa acadêmica digna de nota máxima?

Se a sua maior apreensão é em relação aos trabalhos com metodologia científica, pode diminuir essa tensão. Neste post, trouxemos 10 passos indispensáveis para você fazer uma ótima pesquisa acadêmica. Está a fim de conhecer as dicas que vão fazer toda a diferença no seu desempenho na faculdade? Leia o que vem a seguir!


1. Escolha um tema de seu interesse

Seja qual for o tipo de trabalho acadêmico que você vai fazer — artigo científico, base teórica para apresentação de seminário, projeto de pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) etc. — o primeiro passo é escolher um tema que você tenha interesse em explorar.

Afinal, você vai precisar dedicar umas boas horas na elaboração de sua pesquisa acadêmica. Pensando assim, quanto maior a afinidade com o tema, mais o seu trabalho vai render.


2. Defina um cronograma para sua pesquisa acadêmica

Pesquisas acadêmicas mais longas, como o próprio TCC, requerem um cronograma detalhado para acompanhar a evolução do projeto. Isso, inclusive, facilita a vida do estudante, já que divide a preparação do trabalho em várias pequenas etapas.

Assim, você pode definir prazos para coletar as referências, fazer a leitura e a marcação dos trechos mais importantes de todos os materiais utilizados, construir o esboço do trabalho e assim por diante.


3. Elabore um bom roteiro de pesquisa

Você pode requintar ainda mais o cronograma da sua pesquisa acadêmica e estipular um roteiro dos subtemas que serão abordados. Na conceituação teórica do seu trabalho, é possível, por exemplo, explorar os aspectos históricos e culturais do tema principal.

Vamos a um exemplo mais prático: supondo que você seja um estudante de Psicologia e sua pesquisa acadêmica vai falar sobre a aplicação das técnicas cognitivo-comportamentais em adolescentes com depressão. Ao longo do trabalho, você pode abordar os aspectos envolvidos na depressão infanto-juvenil, as principais psicoterapias utilizadas, o desenvolvimento histórico da terapia cognitivo-comportamental etc.

Tenha em mente os assuntos que serão explorados em conjunto para atingir os objetivos gerais e específicos do trabalho. Assim, fica mais fácil definir um roteiro para sua pesquisa acadêmica e se dedicar a um tema por vez.


4. Diversifique os conteúdos bibliográficos

Num passado não muito distante, as pesquisas acadêmicas eram fundamentadas exclusivamente em livros de especialistas, artigos impressos e revistas científicas. Hoje, temos uma facilidade incrível para encontrar boas referências na internet. Mas é preciso tomar cuidado e saber encontrar as fontes certas, aquelas que vão trazer informações verdadeiras e relevantes e enriquecer sua pesquisa.

Mas não abandone totalmente os bons e tradicionais livros. Nesse tipo de material, é certo que as teorias e os dados levantados foram feitos por estudiosos experientes em sua área de formação. Por isso, se você ainda desliza no hábito da leitura, aproveite para se dedicar um pouco mais.


5. Busque referências confiáveis

Nessa era de informações totalmente acessíveis, qualquer assunto que você procura na internet é encontrado. Mas lembre-se de que uma pesquisa acadêmica tem um peso maior. Então, busque fontes ricas e confiáveis para colocar qualidade e veracidade em seu trabalho.

Bons exemplos são as plataformas de dados científicos, como Scielo e CAPES, ou o próprio Google Acadêmico, que reúne artigos de outros pesquisadores, assim como materiais acadêmicos — TCCs, teses e dissertações — aprovados por grandes instituições de ensino.


6. Não caia no erro do plágio

Algo que tira pontos de uma pesquisa acadêmica e fere a credibilidade de qualquer universitário ou profissional formado é o conteúdo plagiado. Plágio, além de ser totalmente inadequado, é considerado crime, e o estudante tem muito a perder com essa conduta.

Por isso, é fundamental estudar sobre as normas das pesquisas acadêmicas e aprender como fazer as citações da forma certa. Isso significa que você pode transcrever alguns trechos curtos das obras e artigos consultados — sem excessos, para não poluir seu trabalho — desde que faça a devida citação do autor original.


7. Cuidado com as normas técnicas do trabalho

Conforme o tipo de pesquisa acadêmica, existem normas específicas a serem seguidas para estruturar o trabalho. Você deve se informar sobre isso com antecedência para entregar um projeto dentro dos padrões exigidos pela entidade regulamentadora — com frequência, são utilizadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Tamanho e fontes do tema, recuo das margens, espaçamento entre as linhas, formatação dos títulos e subtítulos são algumas das questões que devem ser observadas na estruturação de uma pesquisa acadêmica.


8. Capriche na introdução e na conclusão

Desde os primeiros contatos com a escrita de redações, começando lá no ensino básico, os estudantes são orientados a colocar introdução e conclusão em seus textos — você se lembra disso? Na pesquisa acadêmica, isso também é importante.

A introdução é o espaço em que você deve fazer um apanhado geral dos assuntos que serão elencados, contextualizando o tema principal da pesquisa. Também é nessa parte do trabalho que o estudante apresenta a justificativa de seu estudo, assim como a relevância social e científica do projeto em questão.

Na conclusão, o autor ressalta os resultados obtidos e reflete sobre a necessidade de novas pesquisas para explorar o tema com mais profundidade.


9. Faça uma boa revisão do trabalho

Leia e releia a sua pesquisa acadêmica quantas vezes achar necessário. Faça uma revisão cuidadosa para identificar erros ortográficos e gramaticais, assim como falhas de formatação ou mesmo para inserir informações importantes que faltaram. O ideal é entregar um trabalho redondinho e digno de uma boa nota, certo?


10. Dedique-se muito

Claro que todas essas dicas para fazer uma pesquisa acadêmica de qualidade só vão se concretizar se você colocar um elemento indispensável: a dedicação. É compreensível que a jornada universitária seja cansativa, mas vale a pena manter o empenho e a motivação para estudar e colher os melhores resultados possíveis dessa experiência.

Com todas as técnicas de estudo que você já conhece e com essas dicas que listamos para fazer uma boa pesquisa acadêmica, não tem erro: é certo que você vai mandar muito bem nos seus trabalhos de faculdade!

Que tal divulgar essas dicas e facilitar a vida de outros estudantes? É só compartilhar nosso post em suas redes sociais e levar informação útil aos seus amigos!


Fonte: https://blog.unicesumar.edu.br/pesquisa-academica

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Qual é o escopo da F1000Research?

 



F1000Research uma base composta de   artigos e outros resultados de pesquisa, relatando pesquisas básicas científicas, acadêmicas, e clínicas em ciências físicas e da vida, engenharia, medicina, ciências sociais e humanas. F1000Research é uma plataforma de publicação acadêmica criada para a comunidade científica, acadêmica e médica; cada artigo tem pelo menos um autor que é um pesquisador qualificado,  um aluno, ou clínico que trabalha ativamente em sua especialidade e que teve uma contribuição importante para o artigo.

Os artigos devem ser originais (não duplicações). Todas as pesquisas são aceitas, independentemente do nível percebido de interesse ou novidade; são aceitos resultados confirmatórios e negativos, bem como estudos nulos. F1000Research publica diferentes tipos de pesquisa, incluindo ensaios clínicos, revisões sistemáticas, ferramentas de software, metodologias e muitos outros. Resenhas e artigos de opinião fornecendo uma visão geral, equilibrada e abrangente das últimas descobertas em um campo específico, ou apresentando uma perspectiva pessoal sobre desenvolvimentos recentes, também são bem-vindos. Consulte a lista completa de tipos de artigos que aceitamos para obter mais informações.

Os artigos são publicados em um modelo totalmente transparente e orientado pelo autor: os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo de seu artigo. A revisão por pares convidada ocorre abertamente após a publicação, e os autores desempenham um papel crucial em garantir que o artigo seja revisado por especialistas independentes em tempo hábil. Os artigos aprovados na revisão por pares são indexados no PubMed, Scopus e outras bases de dados bibliográficas.

F1000Research é uma plataforma Open Science: todos os artigos publicados são em acesso aberto; os processos de publicação e revisão por pares são totalmente transparentes; e os autores são solicitados a incluir descrições detalhadas dos métodos e fornecer acesso completo e fácil aos dados de origem subjacentes aos resultados, a fim de melhorar a reprodutibilidade.

F1000Research também publica outros resultados de pesquisa, chamados coletivamente de documentos, como políticas, diretrizes e fluxos de trabalho - estes variam em formatos e frequentemente diferem das publicações acadêmicas tradicionais. Eles estão sempre ligados a um portal específico ou coleção e são publicados como um serviço para a comunidade de pesquisa mais ampla.

Posteres, slides e documentos não são revisados por pares e não aparecem em bancos de dados bibliográficos como o PubMed.


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Dicas para você produzir uma pesquisa de qualidade

 


A elaboração de um artigo científico não é uma tarefa simples, especialmente quando se está iniciando no meio acadêmico. São muitas dúvidas sobre por onde começar, como desenvolver o conteúdo, como definir o tema, que tipo de linguagem usar e tantas outras. Obviamente, o seu professor orientador estará apto a sanar muitos destes questionamentos, mas, para te ajudar, separamos algumas dicas que podem colaborar para a produção de uma pesquisa de qualidade.

Primeiramente, se você tiver um tema, leia sobre o que já foi feito sobre ele. É importante olhar para os vários conteúdos publicados na área, como artigos em revistas internacionais qualificadas e livros. Desta forma, você pode encontrar publicações que possam servir de base para o projeto. Esta pesquisa prévia é essencial também para a nossa segunda dica: apresente uma novidade. Uma pesquisa não é boa se ela não trouxer algo novo e relevante, portanto, ler conteúdos antes de iniciar, te ajuda a não ser repetitivo e ir em busca de algo novo sobre o assunto para trazer grandes contribuições científicas.

Pensando na escrita do trabalho, a nossa terceira dica é saber iniciar na hora certa. Não comece a escrever aleatoriamente, analise os dados, interprete e tenha uma ideia geral sobre a pesquisa antes de sair escrevendo. E por falar em escrita, não esqueça de manter uma lógica em seu texto. Observe se não há contradições e não esqueça que introdução, desenvolvimento e conclusão devem estar muito relacionados entre si. Seja coerente.

Sabemos também que, em alguns casos, especialmente para eventos, o pesquisador tem um número mínimo ou máximo de páginas. Tome cuidado com isso, saiba sintetizar e escrever na medida certa, apresentando todos os argumentos de maneira clara e objetiva. Quantidade nem sempre é qualidade. Lembre-se que, apesar de a ciência ter um caráter transdisciplinar, quando você escreve um artigo carregado de termos técnicos e palavras desconhecidas, ele tende a ficar restrito às pessoas da área. Seja claro e facilite o entendimento para futuras publicações.

Para finalizar, compartilhe os seus resultados. A divulgação da pesquisa é tão importante quanto a execução, afinal, de nada vale o conhecimento se ele não for compartilhado ao maior número de pessoas possível. Pesquise sobre editoras, revistas e divulgue o seu trabalho com empresas sérias, éticas e de qualidade. Não esqueça que a Atena Editora é o lugar certo para isso. A verdadeira casa do autor!

Fonte: Atena Editorahttps://www.atenaeditora.com.br/blog/dicas-para-voce-produzir-uma-pesquisa-de-qualidade/

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Conheça as 10 áreas mais consultadas na USP pela plataforma Science Direct

 


Listamos para você as 10 áreas de e-books que estão sendo mais consultadas na USP pela plataforma Science Direct, sendo que, 12% é da área de Ciências Agrárias. Para quem não sabe qual será sua próxima leitura, este guia pode tornar seu processo de escolha mais fácil. 
Confira:

12,45% | Medicine and Dentistry

12,11% | Agricultural and Biological Sciences

10,43% | Engineering

06,18% | Biochemistry, Genetics and Molecular Biology

05,89% | Computer Science

05,83% | Environmental Science

05,57% | Materials Science

04,68% | Earth and Planetary Sciences

04,60% | Mathematics

04,46% | Chemical Engineering


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Por que publicar um artigo científico?

 


Um artigo científico é um tipo de texto acadêmico onde você escreve a sua pesquisa de forma estruturada. O artigo científico é o produto da sua pós-graduação deixado como legado para a ciência. Se não publicar o seu trabalho, você pode não conseguir o seu título de doutorado ou mestrado.

Você que é mestrando(a) ou doutorando(a), frequentemente se sente cobrado ou cobrada a publicar artigos científicos e não entende o porquê disso? Continue lendo esse post, onde vou te mostrar todos os lados desse mercado de publicação.

 

1. O que é e como escrever um artigo científico?

Um artigo científico é um tipo de texto acadêmico onde você irá escrever o que foi feito na sua pesquisa.

Para isso, é preciso ter um título, que dará ao leitor o entendimento sobre de que o seu artigo se trata.

Depois é preciso escrever quais foram as pessoas que fizeram parte dessa pesquisa.

A próxima seção que deve ser escrita é o resumo. O ideal é escrever o resumo depois que finalizar o artigo, pois você terá uma visão ampla do trabalho.

No resumo é preciso escrever uma breve introdução apresentando o problema que a pesquisa resolve, depois qual foi o objetivo geral do trabalho, quais métodos usou, os principais resultados e a conclusão que na verdade é uma resposta ao objetivo.

A próxima seção do artigo é a introdução, que deve ser entre uma e duas páginas. Nesta seção você deve descrever qual é o problema que a sua pesquisa resolve e o impacto que ele tem. Por que esse problema precisa ser estudado? O que falta de estudos nessa área? Qual o propósito da sua pesquisa? Finalize a introdução com o objetivo, ou seja, qual a pretensão em realizar essa pesquisa.

A próxima seção é a metodologia onde é preciso descrever exatamente tudo que foi feito para alcançar os resultados da pesquisa.

Se a revista permitir, escreva a seção de resultados e discussão de forma conjunta, não esqueça de comparar o seu resultado com outros estudos.

Por fim, escreva a conclusão, que não precisa ser longa e deve conter uma resposta ao objetivo e perspectivas do trabalho.

Na sequência vem referências, agradecimentos, onde você agradece as agências de fomento e/ou pesquisadores que ajudaram no projeto, mas que foi uma ajuda que não justificou ele entrar como autor, por exemplo, quando apenas emprestou o equipamento e não ajudou na escrita do artigo.

Algumas revistas pedem a seção de contribuições dos autores, onde é necessário escrever as iniciais de cada autor e exatamente o que ele fez no artigo.

Essa é uma excelente forma de justificar o número de autores no trabalho. Ou seja, só deve entrar, quem realmente ajudou.


2. Como definir a sequência de autores?

Aqui vou abrir um parêntese para compartilhar algo interessante que aconteceu comigo, para que você entenda a minha opinião sobre esse ponto.

Como você deve saber, eu fiz um ano do meu doutorado nos Estados Unidos e lá eu aprendi com o meu supervisor, que a ordem dos autores deve ser definida pela ordem de quem mais escreveu no texto.

Para você ter uma ideia, a gente contava o número de palavras que cada autor tinha escrito para definir quem seria o autor principal.

Eu acho essa forma fantástica, simplesmente porque é uma estratégia justa e correta. A gente aprende nas disciplinas de metodologia científica na pós-graduação, que só deve entrar no artigo, quem ajudou no processo de escrita.

Infelizmente, aqui no Brasil, não é feito exatamente dessa forma. Normalmente quem define a autoria do artigo e em que ordem os autores serão alocados, é o orientador. O que nem sempre é justo, pois acontece de pessoas que não ajudaram efetivamente na escrita do trabalho, entrarem como autor. Fecha parêntese.

Outra dúvida comum dos alunos é se a posição de primeiro autor, pode ser compartilhada por um segundo e quiçá um terceiro autor que igualmente colaborou no processo de escrita.

Pode sim, para tal, você coloca um asterisco no nome desses autores e escreve a seguinte sentença: ” *These authors contributed equally to this work.”


3. Quantas páginas deve ter um artigo?

Se esse é o primeiro artigo que você vai escrever, pode ficar pensando… quantas páginas um artigo deve ter?

Meus alunos sempre me perguntam isso.

Não existe um número limite de páginas.

Tradicionalmente os artigos são bem sucintos e diretos, ou seja, contam a história que deve ser dita e acabou.

Quando a revista diagrama o seu artigo, aquele manuscrito que tinha por exemplo, 35 páginas, só fica com 17.

Porque eles colocam no formato, usam fonte de letra menor e etc.

Agora uma coisa que é preciso ficar atento(a) é nas normas da revista… cada revista tem uma norma específica e alguns periódicos (=revista) limitam o número de páginas do artigo, por isso, nunca escreva, sem olhar as intruções da revista que pretende submeter, para já fazer tudo nas normas e não ter dor de cabeça e trabalho dobrado depois.


4. Por que publicar um artigo científico?

Se você é aquele(a) aluno(a) que já está mega cansado(a), com tudo dando errado, pensando em desistir, com certeza se faz essa pergunta todo dia.

Primeiro eu digo: força na peruca, pede ajuda aos universitários e vamos lá, juntos somos mais fortes. Aguente firme que jajá passa, no final dá tudo certo e só sobram as boas recordações.

Agora respondendo a pergunta: Se você não publicar a sua pesquisa, que tanto deu trabalho para ser executada, dificilmente alguém saberá que esse estudo foi feito.

Consequentemente ninguém usará a sua descoberta como base para futuras pesquisas e assim você não terá contribuído para construção de conhecimento que gera produtos para a sociedade.

Percebe a importância que o seu estudo tem?

O conhecimento científico é como se fosse um quebra-cabeça, você junta uma peça dali, outra daqui e chega a um produto diferente.

Imagine o que seria de nós, se os pesquisadores não trabalhassem incansavelmente pelo desenvolvimento de vacinas que garantem a nossa sobrevivência?

Estaríamos mortos.

E sempre tem artigo novo sobre algum tipo de vacina.

Esse é o lado bonito de publicar um artigo, disseminar as descobertas científicas.

Mas tem o outro lado…

Aqui no Brasil, você só defende o doutorado, se tiver artigo publicado. Essa não é uma realidade em todos os países do mundo.

E quando essa exigência existe, não há a métrica do qualis, que é uma medida inventada pelo Brasil, mas que facilmente poderia ser resolvida pelo fator de impacto, como se faz no resto do mundo.


5. Por que os professores precisam que os seus alunos publiquem?

Além da contribuição para a ciência e obrigatoriedade pelo programa de pós-graduação, seu (sua) orientador(a), fica toda hora te cobrando o artigo. E sabe por quê?

Porque ele só orienta no programa de pós-graduação e aprova projetos de pesquisa para arrecadar fundos e manter o grupo de pesquisa se mantiver a produtividade, que é medida atualmente pelo número de artigos que ele tem com o aluno.

Antigamente a métrica era baseada em número de publicações, foi aí que cresceram as parcerias entre os diferentes grupos de pesquisas e instituições e o aluno nem sempre era lembrado nos artigos.

Além disso, o programa só sobe de conceito/nota na CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), se tiver alta produtividade e internacionalização (quando há intercâmbio entre alunos de diversos países).

Quanto maior a nota do programa, mais recurso ele recebe para investir em pesquisa.

Percebe como esse é um círculo vicioso e que cada um de nós é uma pedra nesse dominó?

No final das contas, todos precisam uns dos outros, por isso a relação poderia ser mais saudável. Ao invés de ser tão baseada em cobrança, que só adoece e desestimula o aluno. E isso muitas vezes acontece, porque o aluno não entende as razões que estão envolvidas naquela cobrança absurda e na importância de publicar o seu trabalho.

Claro que quanto mais publicação você tiver, isso pode aumentar as suas chances em futuras oportunidades em um concurso, por exemplo, mas não é só isso.

Antes do seu currículo ser avaliado, é preciso passar em uma prova escrita … se você tiver muitos artigos, talvez nem todos sejam pontuados, a depender do barema, ou talvez nem chegue na etapa de análise de currículo.

Por isso, é preciso entender como o sistema funciona e traçar suas próprias estratégias. Dessa forma, você consegue caminhar menos estressado(a) e mais consciente nesse meio da pós-graduação.


6. Por que publicar artigos em inglês?

Grande parte das revistas de maior fator de impacto, ou seja, aquelas que são mais citadas e de maior renome são internacionais.

Os melhores resultados da ciência são publicados nessas revistas.

Porque a língua internacional da ciência é inglês.

Por isso que existe essa pressão para que se publique em inglês.

Inclusive muitas revistas brasileiras já estão incentivando a publicação em inglês dos artigos científicos, como uma forma de aumentar a visibilidade dos trabalhos publicados aqui.


7. Qual o lado negativo das publicações?

Mas visibilidade para quem?

O fato dos artigos serem publicados em inglês limita o público de leitores.

Para a gente ter ideia, muitos pesquisadores tem dificuldade com a língua, imagine se um leigo, como nossos pais ou avós, irão ter acesso a esses trabalhos?

Dificilmente esses trabalhos são de acesso da população. Até porque em muitos casos são publicados e mantidos em bases de dados pagas que limitam o acesso.

Sem contar que alguns desses artigos, para não dizer a maioria, são publicados em revistas que cobram valores altíssimos.

Por isso que logo no início desse post, chamei essa prática de mercado de publicações, onde só as grandes editoras ganham.

Pois os autores pagam para publicar, esse dinheiro pode vir de projetos ou do bolso dos pesquisadores.

Os avaliadores (também chamados de revisores ou referees) são voluntários, que não recebem nada por isso. Apenas um e-mail de agradecimento que serve de comprovante que você atuou como revisor(a) e que pode ser pontuado no currículo.

Essa prática de pagar para publicar limita grupos de pesquisa pequenos com poucos recursos.


Resumindo…

Execute sua pesquisa, publique o trabalho na melhor revista que você conseguir. Faça isso dentro de um planejamento próprio, saiba quantos artigos você precisa para atingir os seus objetivos e trace uma estratégia.

Lembre-se que o processo de uma publicação é demorado, então é importante estabelecer parcerias, inclusive com seus colegas da pós-graduação, para fazer isso fluir de forma mais rápida e efetiva.

Usufrua de tudo que você puder na pós-graduação, que por mais que seja um momento difícil, ele não volta.

Ignore o que for de negativo e plante todos os frutos que você precisa colher no futuro.

E lembre-se, estou sempre aqui para ajudar na escrita dos seus artigos =)


Repost de Blog.SejaPhD.com | Dra. paula Menezes | http://blog.sejaphd.com/por-que-publicar-um-artigo-cientifico/

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Biblioteca da Esalq: eu recomendo!



Meu primeiro contato com a Biblioteca da ESALQ ocorreu há mais de meio século, no longínquo ano de 1958 quando estudante do segundo ano do Curso de Agronomia. Naquela época a Biblioteca ocupava grande parte do segundo andar do Prédio Principal e estava organizada em dois ambientes: a sala de leitura e o depósito do acervo. Entre esses dois ambientes um sisudo Sr. Arruda, o auxiliar de bibliotecário que atendia os raros alunos consulentes, passando-lhes uma ficha para ser preenchida com os dados da obra solicitada. 

Meio deslumbrado e um tanto embasbacado nessa primeira vez que adentrava uma biblioteca e biblioteca da USP, pergunto:

_O que faço com essa papeleta? A resposta veio rápida e em tom de advertência: 

_lsso não é papeleta! É uma Requisição de Material Bibliográfico! O senhor vai até aqueles fichários e lá procura as informações sobre a obra que está procurando, preenche a requisição e depois a entrega-me de volta, entendeu?

_Sim senhor! Respondi, meio gaguejante.

A partir daí o deslumbramento inicial foi desvanecendo a medida que remexia as pequenas fichas com nomes dos autores, títulos das obras, algumas outras informações e uns tantos números cuja utilidade não tinha a menor ideia. Encontrado o livro, preenchida a tal Requisição, voltamos ao bibliotecário sisudo que, aliás, tinha um insólito apelido: "Dezóito". Tirando os olhos do jornal e me olhando por cima do aro dos óculos, pegou a requisição, conferiu o preenchimento e depositou-a numa caixa sobre a mesa, dizendo: 

_O senhor pode passar amanhã, nesse mesmo horário, pegar o livro para consultá-lo aqui na sala de leitura. Material bibliográfico do acervo só sai da biblioteca com requisição assinada por professor catedrático, entendeu? 

_Sim senhor, entendi! Boa tarde. 

Desci a majestosa escadaria em mármore fazendo a mim mesmo uma solene promessa de nunca mais voltar à biblioteca da ESALQ durante todo o restante do curso. 

Relembrando esse fato, hoje sinto imensa satisfação ao entrar na Biblioteca Central da ESALQ e bem perceber as gigantescas mudanças ocorridas. Mais do que isso, perceber também que a equipe hoje gestora desse complexo instrumento de aquisição do saber acha-se sólida e profundamente preparada para enfrentar os desafios do avançar da modernidade tecnológica e da acelerada mudança nos paradigmas de acesso à informação. Parabéns a toda equipe de dedicados e eficientes funcionários e estagiários da meritória Biblioteca Central da ESALQ.

Eu recomendo!

Prof. Luiz Geraldo Mialhe


Luiz Geraldo Mialhe é Engenheiro Agrônomo, Professor Titular aposentado do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da USP, Piracicaba, São Paulo, é autor dos livros:

  • Mialhe, Luiz Geraldo. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: CERES, 1974 301 p. (esgotado);
  • Mialhe, Luiz Geraldo. Máquinas motoras na agricultura. São Paulo, EPU-EDUSP, 2 vol., 1980, 289 e 367 p. (esgotado); 
  • Mialhe, Luiz Geraldo. Máquinas agrícolas; ensaios e certificação. Piracicaba: FEALQ, 1996. 722p. (esgotado);
  • Mialhe, L.G.; Silva, C.G.; Galdino, A.M. Gestão da Manutenção da Malha Viária Municipal. Campinas, Millennium, 2006, 131 p.;
  • Mialhe, Luiz Geraldo. Máquinas agrícolas para plantio. Campinas, Millennium, 2012, 622 p. (no prelo).

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

 


Durante o mês de novembro de 2021, a Divisão de Biblioteca promoverá encontros online para capacitação em "Mendeley" para docentes, alunos e funcionários.

O Mendeley é um gestor de referência gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos (citações e referências) de acordo com normas nacionais e internacionais, possuindo mais de 8.000 estilos de referências, incluindo ABNT.

Confira a agenda e faça sua inscrição em bit.ly/inscricao-mendeley

Indicamos também materiais de apoio ao pesquisador:

Ficou com dúvida? Fale conosco: referencia.esalq@usp.br.

Office 365 está disponível para professores e alunos da USP



Você sabia que a Microsoft disponibiliza acesso gratuito ao Office 365 assim como a um drive remoto de 1Tb.

Para ter acesso a esses benefícios, basta efetuar o cadastramento indicando o e-mail da usp (@usp.br) no seguinte site:


Office 365 Education

Lembrando que somente a versão online está disponível gratuitamente.

A versão para download e instalação é paga e por assinatura anual e a Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/USP não possui contrato com a Microsoft para essa versão.

A STI oferece gratuitamente os Aplicativos do Gsuite USP, através da conta de e-mail da USP, tais como, Documentos, Planilhas, Apresentações, Drive entre outros. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Por uma política de fortalecimento das bibliotecas da USP

 


Por:
Adriana Ferrari*
Márcia Saad**

Nossas bibliotecas são referência em praticamente todas as áreas do conhecimento e preservam, há décadas, a produção intelectual da nossa universidade. Também inspiraram e nortearam a criação de muitos sistemas de bibliotecas universitárias em todo Brasil.

Seu papel ao longo da história tem se mantido, ainda que seus fluxos e processos estejam em constante evolução, acompanhando o desenvolvimento da sociedade. O foco no acervo e no acúmulo de conhecimento, já reconhecido, tem se aprimorado e cada vez mais se encontra alinhado às necessidades informacionais da sua comunidade, tornando as bibliotecas um organismo vivo no ecossistema da comunicação acadêmico-científica.

A tecnologia dos serviços de descoberta e o uso otimizados de ferramentas e sistemas de informação apoiam docentes e alunos, economizando tempo e recursos no aprendizado e no desenvolvimento da pesquisa e da inovação.

Iniciativas de estímulo à integração das bibliotecas com os programas pedagógicos, linhas de pesquisa e programas de pós-graduação, são necessárias para o planejamento de soluções que atendam tais demandas. Além disso, o novo papel das bibliotecas implica em que nossas ações estejam alinhadas à Agenda 2030 e seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Uma delas é que bibliotecas sejam líderes no movimento do acesso aberto, colaborando e apoiando a construção de repositórios que não somente sejam direcionados à comunidade acadêmica, mas à sociedade em geral.

É imperativo mostrar a produção da USP além dos muros, apresentando seus resultados, que já estão colaborando no cumprimento dos ODS, além de reforçar o diálogo que possibilite entender as demandas das comunidades.

Assim, fica evidente que as bibliotecas da USP são muito mais do que suas coleções e se constituem em um patrimônio inestimável da sociedade. Podem, num curto espaço de tempo, voltar a ocupar o espaço de liderança no cenário nacional e, em conjunto com outros órgãos da Universidade, fortalecer, dentre outras ações estratégicas, as iniciativas relacionadas à Ciência Aberta.


*Adriana Ferrari é Chefe Técnica da Biblioteca Florestan Fernandes | USP/FFLCH.

**Marcia Saad  é Chefe Técnica da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Conheça 10 dicas para estudar melhor, segundo a ciência

Estudar é mais uma das atividades em que focar na eficiência é mais benéfico do que na quantidade. Inclusive, segundo a ciência, estudar muito – prática chamada pelos especialistas de “overlearning” – prejudica o aprendizado.

Isso porque a capacidade das pessoas de relembrar um conteúdo tem um limite definitivamente menor do que sua capacidade de estudo.

Para aumentar a produtividade na hora de aprender - e diminuir tempo e estresse - o site americano que cataloga universidades Best Colleges compilou diversas dicas para estudar melhor (e menos!), comprovadas pela ciência.

10 dicas para estudar eficientemente, segundo especialistas

#1 Impeça a “curva do esquecimento”

Os cientistas começaram a explorar o fenômeno psicológico “curva do esquecimento” em 1885. Ainda hoje, continua sendo um fator importante a ser considerado quando se estuda. Essencialmente, ele diz que a primeira vez que você ouve uma aula ou estuda algo novo, tem a melhor chance de retenção, de até 80%, do que aprendeu apenas revendo o conteúdo novamente dentro de 24 horas.

E – bônus – isso tem um efeito cumulativo. Depois de uma semana, você terá capacidade de reter 100% das mesmas informações após apenas cinco minutos de análise. Geralmente, os psicólogos concordam que este tipo de intervalo estudando – e não estudando – é o melhor. Para otimizar seu tempo de estudo, aproxime-o mais do dia em que você teve contato com o material do que do dia da prova.


#2 Utilize material impresso

Tablets e outros meios eletrônicos são ótimos para conveniência e portabilidade. No entanto, pesquisas sugerem que, quando se trata de estudar na faculdade, os materiais impressos tradicionais ainda têm vantagem.

Mesmo que alguns pesquisadores argumentem que adotar novos hábitos ao usar uma interface digital melhora a experiência acadêmica, mais de 90% de alunos entrevistados em um estudo compreensivo disseram preferir uma cópia impressa a um dispositivo digital quando se trata de estudo e trabalho escolar.

Além disso, um professor de psicologia da Universidade de Leicester, na Inglaterra, descobriu que os alunos precisam de mais repetição para aprender quando leem na tela do computador em comparação a quando consultam apenas material impresso.


#3 Faça conexões


Muitos especialistas consideram que a diferença entre quem aprende rápido e devagar é a maneira como estudam: em vez de memorizar, os alunos mais rápidos fazem conexões entre as ideias.

Conhecido como aprendizagem contextual, o processo é crucial e exige que cada aluno personalize seus próprios métodos de aprendizagem, fazendo conexões que relacionem as informações para começar a se encaixar e fazer sentido.


#4 Estude quando estiver cansado – e descanse em seguida

A quarta das dicas para estudar melhor pode parecer contraintuitiva a princípio, de acordo com a ciência, faz sentido.

Estudar quando você está mais cansado imediatamente antes de dormir pode realmente ajudar seu cérebro a reter concentrações mais altas de habilidades novas, como falar uma língua estrangeira ou tocar um instrumento. Existe até um termo para isso: “sleep-learning” (em português, “aprendizado do sono”).

Isso porque o processo de consolidação da memória está em seu melhor momento durante o sono “de ondas lentas”. O que significa que a revisão do material antes de dormir pode realmente ajudar o cérebro a reter as informações.


#5 Não releia, relembre

Esse método de estudar foi tema em 2009, quando um professor de psicologia da Universidade de Washington em St. Louis publicou um artigo na Psychological Science aconselhando os alunos contra o hábito de leitura e releitura.

Segundo ele, ler e reler os materiais podem levar os estudantes a pensarem que conhecem bem o conteúdo, mesmo quando não é verdade.

Em vez disso, ele sugere que os alunos utilizem “recordação ativa”, fechando o livro e recitando tudo o que podem lembrar para praticar a memorização a longo prazo.


#6 Use o sistema Leitner

O sistema Leitner é o mais conhecido para utilizar “cartões de memorização”. Ele serve para que os estudantes aprendam o conteúdo com o qual estão menos familiarizados pela repetição.


Na prática, o aluno coloca todos os cartões com perguntas na caixa 1. Em seguida, pega cada cartão e tenta responder a pergunta. Se acertar a resposta, coloca-o na caixa 2. Se errar, deixa-o na caixa 1. O estudo passa para as caixas seguintes e a premissa permanece. A única diferença é que nas próximas se o estudante errar, deve voltar o cartão para a caixa anterior. Assim, os cartões na primeira caixa são estudados com mais frequência.


#7 Pense sobre o pensar

Especialistas defendem o uso do método testado e comprovado de aprendizagem chamado metacognição, ou “pensar sobre o pensar” – e essa é a sétima do compilado de dicas para estudar vindas da ciência.

Aplicado ao estudo, os alunos precisam avaliar constantemente seu nível de habilidade e progresso. Além disso, monitorar cuidadosamente seu bem-estar emocional quando realizam atividades potencialmente estressantes. A premissa é de que a metacognição ajude em uma retenção mais consciente e efetiva do conteúdo.


#8 Varie o conteúdo

Cientistas comprovaram que é melhor variar o tema ao estudar, em vez de se concentrar apenas em uma área. No entanto, é aceitável e até mesmo preferível unir campos de assuntos relacionadas ou semelhantes.

Por exemplo, em vez de apenas memorizar vocabulário em outro idioma, misture também a leitura. Se estiver estudando matemática, inclua vários conceitos juntos, em vez de apenas um.


#9 Mude de cenário

Embora isso possa ser óbvio para alguns alunos, outros podem esquecer que uma mudança tão simples quanto de cenário pode ter um grande impacto nas habilidades de aprendizado.

Um psicólogo da UCLA, por exemplo, apontou que trocar de local de estudo aumenta pode aumentar os níveis de retenção de informações e concentração.


Mudar de cômodo já é o bastante, mas os especialistas também
recomendam ir “um passo além” estudando ao ar livre


#10 Assuma o papel de “professor” 

Pesquisas mostram que os alunos têm melhor chances de recordação ao aprenderem novas informações quando têm a expectativa de ensiná-las a outra pessoa. Além disso, estudos também sugerem que os alunos se engajam mais e instintivamente buscam métodos de recordação e organização para o papel de “professor”.

Por isso, a última das dicas para estudar mais eficientemente é: de tiver oportunidade, experimente ensinar o que aprendeu a um colega ou até a um “colega imaginário”. O importante é ter a expectativa de “ser professor” desde o momento de estudo, porque é ela que proporciona os benefícios.


quarta-feira, 6 de outubro de 2021

7 Dicas para melhorar sua pesquisa e escrita acadêmica



Durante nosso caminho acadêmico até o diploma em algum momento você terá que fazer uma pesquisa e escrever um artigo científico. Seja no seu TCC, dissertação, tese ou quando for publicar um artigo, também conhecido como paper, em uma revista ou periódico científico.
Neste post vamos mostrar 7 dicas para melhorar sua pesquisa e escrita acadêmica e como desenvolver seu TCC, trabalho acadêmico ou tese.


1. Entenda sua pesquisa e seus objetivos

Meio óbvio, mas não a toa a número um. O mais importante de todos é entender o que está sendo feito, qual o impacto e o que você quer alcançar ao estudar determinado assunto e seus objetivos nessa caminhada.

É impressionante o número de pesquisadores que não sabem dizer com precisão qual sua pesquisa no momento. De fato, se a pessoa precisa consultar o orientador ou orientadora com frequência para assuntos simples sobre a pesquisa é sinal de que ainda não tem domínio o suficiente para dizer que a entendeu. Observe se você consegue explicar em poucas palavras o que está pesquisando para um leigo. Se sim, é provável que você tenha bem claro o que é sua pesquisa.


2. Tenha sempre uma pergunta em mente

O que move a pesquisa são as perguntas. Elas nos guiam e são o motivo pelo qual você começou a investigar um problema. Ter sempre uma pergunta em mente a ser respondida é uma ótima estratégia para manter sua pesquisa sempre em frente e também para não dispersar ao longo da jornada.


3. Divida seu objetivo principal em subetapas

Esta é uma dica que reúne elementos do primeiro e segundo tópico. De certo, dividir seu objetivo em várias perguntas é uma maneira muito eficiente de aumentar sua percepção de progresso e consequentemente sua motivação, organizar seu conteúdo a ser publicado e acelerar em direção à conclusão do trabalho.

Por exemplo, se o seu objetivo de pesquisa é responder se um tratamento é melhor que um controle, então você pode dividir esse macro em subetapas como: 

  • Coletar dados
  • Organizar os dados
  • Fazer análise exploratória
  • Escrever a descrição e coleta
  • Realizar comparação
  • Revisar a estatística
  • Escrever os resultados
  • Revisão geral
  • Etc

Veja como que a simples lista das etapas já dá nos dá uma satisfação de termos uma jornada muito bem definida e cada etapa completada é uma motivação extra para continuar.


4. Lide com uma coisa de cada vez

Ao dividir seu objetivo em subetapas como mencionado acima é normal querermos chegar logo no final e com isso atropelar etapas ou querer abraçar o mundo e fazer várias coisas ao mesmo tempo. Além disso, querer fazer várias coisas ao mesmo tempo é sinal de que talvez seu objetivo não esteja muito claro para você ou que seu caminho não está bem definido.

Porém, não podemos confundir exploração com falta de foco. É comum no início de uma pesquisa termos várias frentes de exploração e materiais de leitura, mas tudo deve ser em prol do compreendimento da pesquisa para que suas etapas sejam bem definidas. Ademais, imprevistos provavelmente irão ocorrer e ao lidar com várias coisas ao mesmo tempo pode ser prejudicial para tentar solucionar um eventual problema.


5. Reserve um tempo para leitura e atualização

A leitura é fundamental no início da pesquisa pois familiariza com o problema e ajuda a ter ideias baseado no que já foi feito. Além disso, o hábito da leitura é diretamente relacionado com uma escrita melhor.

Mesmo após traçar seu objetivo e começar a pesquisa de fato, manter o hábito da leitura e procurar atualização sobre pesquisas em sua área é de extrema importância para que sua pesquisa se mantenha relevante ou até mesmo para evitar um possível plágio quando duas pessoas pesquisam o mesmo problema.

Para isso, recomendamos o Google Acadêmico e o ArXiv para procurar pelas palavras chaves relevantes à sua pesquisa e se manter em dia.


6. Trabalhe com autonomia

A dependência em excesso da orientadora ou orientador pode ser prejudicial para o andamento da pesquisa e também para sua motivação.

Ainda mais, ao tratar a pesquisa como sua propriedade intelectual e sentir que realmente está contribuindo para o desenvolvimento da mesma é percebido um aumento razoável de motivação e facilidade de desenvolvimento de pesquisa e escrita. Não importa o nível de pesquisa, se é um TCC, dissertação, tese ou artigo, nem se está na graduação, mestrado ou doutorado; deve-se ter em mente que o trabalho é seu e você é também uma contribuição muito importante para o seu sucesso.


7. Peça ajuda e converse sobre sua pesquisa

Ao se ver bloqueado em algum momento por algo que lhe impeça de seguir adiante em sua pesquisa não hesite em pedir ajuda. Não precisa ser necessariamente de sua orientação, mas uma simples conversa com seus colegas pode lhe esclarecer muito apenas por falar em voz alta.

Além disso, quando tiver a oportunidade converse sobre sua pesquisa. Mostre-a para amigos, colegas e familiares. Isso irá fortalecer ainda mais seu vínculo sadio com ela e manter um laço social importante para não deixar sua motivação cair ao longo da jornada.


Fonte: SOS Estatística: https://sosestatistica.com.br/7-dicas-para-melhorar-sua-pesquisa-e-escrita-academica/